
Vantagens do álcool combustível
Na tentativa de prejudicar menos o meio
ambiente, pode surgir a dúvida: qual é o maior poluente, o álcool ou a
gasolina? Se a atmosfera pudesse escolher ela optaria pelo combustível que lhe
causa menos danos, então saiba agora qual é.
Vamos apresentar aqui as vantagens do álcool combustível:
Composição do álcool: hidrogênio, carbono e oxigênio. Também conhecido como etanol ou álcool etílico, este combustível é produzido por fermentação a partir da cana de açúcar.
Poder calorífico do álcool: 6300 cal/g. Esse número significa que o combustível libera grande quantidade de energia ao ser queimado.
Apresenta preço acessível: O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo, esta questão econômica é justificada pelo fato de que no ano 2000 o petróleo teve uma alta no preço. No ano de 2003 teve início a produção e venda de carros flexfuel (motores que funcionam com álcool e gasolina), a venda do álcool a partir daí teve um considerável aumento.
Em relação ao ambiente: o álcool é um combustível ecologicamente correto, não afeta a camada de ozônio e é obtido de fonte renovável. A diferença começa na sua queima, ela emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato do álcool ser derivado da cana-de-açúcar e não do petróleo.
Agora veja os agravantes da gasolina:
Composição: combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio).
Produtos da combustão da gasolina:
Dióxido de carbono (CO2): gás perigoso que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.
Monóxido de carbono (CO): formado pela combustão incompleta. Isso ocorre por que não há oxigênio suficiente disponível para reagir rápida e completamente com todo o carbono disponível na gasolina, gerando assim resíduos poluentes.
Todos estes gases, tanto CO2 e CO, se acumulam em nossa atmosfera causando diversos males à nossa saúde. Resta então optar pelo álcool que é menos agressivo neste aspecto.
Vamos apresentar aqui as vantagens do álcool combustível:
Composição do álcool: hidrogênio, carbono e oxigênio. Também conhecido como etanol ou álcool etílico, este combustível é produzido por fermentação a partir da cana de açúcar.
Poder calorífico do álcool: 6300 cal/g. Esse número significa que o combustível libera grande quantidade de energia ao ser queimado.
Apresenta preço acessível: O álcool foi uma solução brasileira como alternativa ao petróleo, esta questão econômica é justificada pelo fato de que no ano 2000 o petróleo teve uma alta no preço. No ano de 2003 teve início a produção e venda de carros flexfuel (motores que funcionam com álcool e gasolina), a venda do álcool a partir daí teve um considerável aumento.
Em relação ao ambiente: o álcool é um combustível ecologicamente correto, não afeta a camada de ozônio e é obtido de fonte renovável. A diferença começa na sua queima, ela emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato do álcool ser derivado da cana-de-açúcar e não do petróleo.
Agora veja os agravantes da gasolina:
Composição: combustível constituído basicamente por hidrocarbonetos (carbono e hidrogênio).
Produtos da combustão da gasolina:
Dióxido de carbono (CO2): gás perigoso que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.
Monóxido de carbono (CO): formado pela combustão incompleta. Isso ocorre por que não há oxigênio suficiente disponível para reagir rápida e completamente com todo o carbono disponível na gasolina, gerando assim resíduos poluentes.
Todos estes gases, tanto CO2 e CO, se acumulam em nossa atmosfera causando diversos males à nossa saúde. Resta então optar pelo álcool que é menos agressivo neste aspecto.
O biodiesel, combustível biodegradável e renovável.
O biodiesel, combustível biodegradável e renovável produzido a partir de
matérias-primas vegetais, como soja, dendê ou mamona, possui um teor de
poluição equivalente ao do álcool combustível, feito de cana-de-açúcar, mas
emite menos gases poluentes que a gasolina. "A queima do biodiesel não
libera compostos de enxofre na atmosfera, coisa que a gasolina faz",
explica o químico Miguel Dabdoub, da Universidade de São Paulo (USP).
Além disso, diz
ele, as emissões são menores quando comparadas às da gasolina porque o consumo
do motor de veículos movidos a biodiesel é menor que aquele movido à gasolina.
Porém, o biodiesel leva a maior vantagem ambiental quando comparado ao óleo
diesel comum, altamente poluente. Nesse caso, o biodiesel pode reduzir em mais
de 70% as emissões de gás carbônico.
É preciso, no
entanto, não confundir o biodiesel produzido exclusivamente de fontes vegetais
- o chamado B100, de Biodiesel 100% -, com a mistura diesel-biodiesel vendida
em postos de combustível, que é uma mistura de 2% de biodiesel com diesel
convencional.
A partir de 2013, o
volume de adição será elevado para 5%. Por razões técnicas e econômicas, o
biodiesel puro ainda não é comercializado no país.

As Indústrias de automóvel deram um importante passo ao lançarem os veículos “total flex.”. Os consumidores além de poderem economizar no combustível, têm a opção de abastecerem com combustíveis que causem menos poluição que a gasolina (no caso o álcool), mas será que esta ideia está politicamente correta?
Parece que quem usa álcool ao invés de gasolina não polui, e está isento de culpa nesses tempos de aquecimento global, esta é uma visão errada dos conceitos de poluição. Acontece que o álcool também polui, é verdade que em menos proporção que a gasolina, mas não pode ser classificado como não poluente, veja por que:
Em relação à emissão de gases poluentes, a queima do álcool emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato de ser derivado da fermentação da cana-de-açúcar. Já a gasolina, além de ser derivada do petróleo, não possui um motor que faz a combustão de forma correta, lançando na atmosfera gases que prejudicam a saúde humana e o meio ambiente.
O álcool e a gasolina poluem consideravelmente menos do que o diesel, graças ao catalisador. Esse importante equipamento faz com que gases mais prejudiciais, como os monóxidos de carbono, sejam transformados em substâncias menos perigosas. Mas ambos são responsáveis pela emissão do perigoso dióxido de carbono, que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.
No caso do diesel, os hidrocarbonetos que compõem a gasolina são mais leves do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente cadeias de 4 a 12 átomos de carbono), por isso o diesel se torna o grande vilão no trânsito, e para agravar a situação, os veículos movidos a diesel, como ônibus e caminhões, não são equipados com bons catalisadores (peça vital para reduzir a emissão de gases poluentes).
Além disso, metais pesados altamente nocivos também fazem parte da composição do diesel. Eles se acumulam no organismo humano e, depois de alguns anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos. Estudos revelaram que as dioxinas presentes no diesel são responsáveis por provocar as fortes dores de cabeça, distúrbios hormonais e câncer no aparelho respiratório.
O biodiesel é a solução para evitar esse desastre mundial, e o Brasil sai na frente na conquista desse importante aliado no combate aos problemas ambientais.
Etanol e poluição
O Etanol (C2H5 OH), formado por moléculas com 2
átomos de carbono, também é chamado de álcool etílico, obtida pela fermentação
dos açúcares; encontrado na cerveja, vinho, aguardente, perfumes , etc.
O etanol é produzido a partir da cana-de-açúcar, mandioca,
sorgo, batata, mandioca, milho, beterraba, bagaço, etc.
O álcool anidro (ou etanol anidro) é
álcool sem água, na mistura com gasolina é usado como combustível e é matéria
prima na indústria de tintas, solventes, e vernizes.
O álcool hidratado (ou etanol, chamado assim nos
postos) tem aproximadamente em media 7% de água, seu teor alcoólico
mínimo é de 92,6° INPM, usado na indústria farmacêutica, alcoolquímica, de
bebidas, produtos de limpeza, vinagre, ácido acético, e também usado
diretamente como combustível nos veículos automotores.
A combustão completa do etanol produz:
água, gás carbônico e energia.
O processo de combustão nunca é perfeito.
O monóxido de carbono (CO),alem do CO2 e H2O, é o resultado
da combustão incompleta, quando não há a quantidade suficiente de oxigênio
A queima ou combustão do etanol é fonte de poluição, não
pode ser classificado como um combustível não poluente, se bem polui em menor
proporção que a gasolina e o diesel; produz em media 25 % menos monóxido de
carbono e 35 % menos óxido de nitrogênio que a gasolina.
Outra substância durante o processo de queima, presentes nos
gases de escape de combustão do etanol e que são lançadas na atmosfera, são os
aldeídos, para efeitos biológicos é classificado como irritante e narcótico;
irritam as mucosas, os olhos, a nariz e as vias respiratórios em geral;
promovem a formação de formaldeídos e podem ser causa de doenças como asma.
Além da sua toxicidade direta, os aldeídos emitidos na
atmosfera, podem contribuir para a formação de ozônio, poluente adverso a saúde
humana.
Atualmente não existe um monitoramento constante destes
poluentes no ar, pois estes levantamentos são mais para os poluentes
tradicionais como: CO, CO2, NOx, SO2 , e material particulado (MP).
Vantagens
do uso da gasolina
- Quando
a gasolina é o combustível utilizado na combustão do motor, o arranque e
desenvolvimento do carro é mais eficiente que um motor a Diesel;
- A
utilização de gasolina com aditivos ajuda a limpar e manter limpos os
sistemas de injeção. O que significa que com o sistema de injeção limpo o
desgaste das peças diminui protegendo o motor;
- A
gasolina com maior octanagem, queima de forma mais eficiente no motor,
resultando em alguns cavalos a mais de potência em alguns veículos. Este
combustível é o resultado de um processo mais apurado no refino do
petróleo, em que são eliminadas impurezas naturais que podem prejudicar a
combustão.
· A gasolina
também tem a vantagem de ser um combustível extraído em grandes proporções do
petróleo, por isso o seu uso generalizado no mundo todo. Também possui um
rendimento energético razoável em relação a alguns combustíveis renováveis como
o álcool ou mesmo à outros combustíveis fósseis.
Qual é o combustível que mais
polui a atmosfera: O álcool, a gasolina ou o óleo diesel?

A gasolina, além de ser derivada do petróleo, lança na atmosfera gases que prejudicam a saúde humana e o meio ambiente, pois não há um motor que faz a combustão de forma correta. Mas os hidrocarbonetos que compõem a gasolina são mais leves do que aqueles que compõem o óleo diesel, pois são formados por moléculas de menor cadeia carbônica (normalmente cadeias de 4 a 12 átomos de carbono), com isso a gasolina se torna menos poluente do que o diesel.
O álcool, juntamente com a gasolina, polui consideravelmente menos do que o diesel, graças ao catalisador que é uma peça vital para reduzir a emissão de gases poluentes. Esse importante equipamento faz com que gases mais prejudiciais, como os monóxidos de carbono, sejam transformados em substâncias menos perigosas. Mas ambos, tanto o álcool como a gasolina, são responsáveis pela emissão do perigoso dióxido de carbono, que contribui para o efeito estufa e o aquecimento global.
A queima do álcool emite menos gases poluentes na atmosfera, pelo fato de ser derivado da fermentação da cana-de-açúcar, a queima do álcool produz em média 25% menos monóxido de carbono e 35% menos óxido de nitrogênio (NO) que a gasolina. Mas o álcool também polui, é verdade que em menos proporção que a gasolina, mas não pode ser classificado como não poluente.
A resposta à pergunta inicial: qual combustível polui mais? Sem dúvidas é o diesel, ele se tornou o grande vilão no trânsito, e para agravar a situação, os veículos movidos a diesel, como ônibus e caminhões, não são equipados com bons catalisadores.
Metais pesados altamente nocivos fazem parte da composição do diesel, eles se acumulam no organismo humano e, depois de alguns anos, chegam a causar até mesmo males neurológicos. Estudos revelaram que as dioxinas presentes no diesel são responsáveis por provocar as fortes dores de cabeça, distúrbios hormonais e câncer no aparelho respiratório. A própria fuligem desse combustível serve como um facilitador para as alergias nas vias aéreas.
Consumo
em baixa
Nos últimos anos, a perda de competitividade derrubou o consumo de
etanol. Em 2012, foram vendidos 9,9 bilhões de litros no país, 40% abaixo do
recorde alcançado três anos antes. Em compensação, a demanda por gasolina
avança sem freios: cresceu 56% desde 2009 e, no ano passado, beirou os 40
bilhões de litros.
Eficiência
O Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular é conduzido pelo
Inmetro, que, em testes de laboratório, mede o consumo de combustíveis e a
emissão de poluentes de veículos à venda no país. Para simular situações reais
de uso, o Inmetro usa um fator de ajuste que “embute” no resultado final
aspectos como qualidade do combustível, estado dos pneus, uso de
ar-condicionado, conservação de vias e diferentes maneiras de dirigir
Como calcular
Saiba qual é o combustível mais econômico, conforme o seu carro e os
preços cobrados pelos postos:
1 - Descubra o consumo de seu automóvel (em quilômetros por litro)
com cada combustível. Uma fonte confiável é o site do Programa Brasileiro de
Etiquetagem Veicular (http://bit.ly/pbe2013). A informação também pode estar no
manual do veículo ou no computador de bordo, se houver. Outra alternativa é
observar quantos quilômetros o carro rodou com um tanque deste ou daquele
combustível.
2 - Divida o consumo do etanol pelo da gasolina. Se com etanol o
veículo roda 7 km/l e com gasolina, 10,5 km/l, o resultado da conta será de
aproximadamente 0,67. Isso quer dizer que, no seu carro, o álcool rende o
equivalente a 67% da gasolina.
3 - Divida o preço do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for
menor que 0,67, vale a pena abastecer com álcool. Se der exatamente 0,67, tanto
faz o combustível. Acima disso, use gasolina. Atualmente, os preços médios em
Curitiba são de R$ 2,05 por litro de etanol e R$ 2,83 pela gasolina. Como o
resultado da divisão é 0,72, a gasolina é a opção mais econômica.
Fujam dos mitos,
carros flex. aceitam qualquer mistura.

Apesar
de completar 10 anos no mercado brasileiro, a tecnologia flex ainda sofre com a
desinformação. É comum ver em postos de combustíveis motoristas misturando
álcool com a gasolina para o carro “render” mais ou para tentar fazer melhor
média. E tem ainda a lenda do grilo no motor se usar um combustível só, sem
falar no medo de desgaste das peças do motor se abastecer somente etanol.
Tudo
isso é mito, diz o diretor técnico da Magneti Marelli, Gino Montanari. Com a
tecnologia de hoje, os carros flex estão preparados para ter o mesmo rendimento
com álcool ou gasolina, com qualquer mistura, da maneira em que o motorista
achar mais interessante.
“O
sistema flex é desenvolvido para o veículo ter o melhor rendimento com álcool
ou gasolina ou com percentual de mistura. Se o carro está com 40% de álcool,
por exemplo, todos os componentes se ajustam para um funcionamento perfeito com
40% de álcool. E assim para todas as proporções”, comenta Gino.
Se você
gosta de usar somente um combustível, não se preocupe. Aquela história do motor
“viciar” também é mito. E, quando for trocar, o motor se adaptará sem
problemas, sem solavancos. “O sistema está sempre fazendo leituras e se
adequando aos parâmetros da composição atual”, conta Montanari. O especialista
diz ainda que a preferência por um ou outro combustível não interfere em nada
no desgaste das peças do motor.
Quanto
à economia, o motorista precisa fazer os cálculos para saber qual é o mais
vantajoso com base no preço do combustível na sua cidade. O álcool faz menos
quilometragem por litro rodado do que a gasolina porque queima mais rápido. Por
isso, para ser economicamente rentável, vale a pena abastecer com álcool quando
ele está até 70% do valor da gasolina na bomba. Basta pegar a calculadora.
A
tecnologia flex foi criada no Brasil e vem crescendo ano a ano. O primeiro
carro bicombustível do Brasil foi o Gol 1.6 Total Flex, em 2003. Desde lá,
conforme a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores
(Anfavea), já foram fabricados cerca de 20 milhões de carros flex. Eles
representam 92% do mercado atual, excluindo os veículos movidos a diesel.
Conheça algumas dicas de sustentabilidade no transporte

Sustentabilidade
no transporte
Sustentabilidade
no transporte, dicas:

Dirigir em alta velocidade consome mais combustível, portanto,
pisar devagar no acelerador e manter a velocidade baixa diminui o gasto de
combustível. Dirigir a 80 km/h por exemplo, consome
30% menos combustível que dirigir a 110
km/h. Brecar abruptamente seguidas vezes ao longo de um trajeto aumenta o
consumo em até 40% do combustível, o ar condicionado é outro ‘vilão’, ele
aumenta o consumo em mais de 20%. Se você tiver em alta velocidade, abra os
vidros e deixe o vento natural entrar. Peso excessivo no carro
faz com que ele gaste mais combustível também. Reveja a necessidade de
transportar materiais muito pesados .

·
Use a bicicleta como meio de transporte. Não só fará mais
exercício, como ajudará na redução das emissões de dióxido de carbono (CO2).
·
Partilhe o seu transporte com familiares, amigos ou vizinhos, se o
automóvel tiver mesmo de ser o seu meio de deslocação de eleição.
·
Desligue o motor sempre que estiver parado por mais de 30
segundos.
·
Tenha atenção à manutenção do seu veículo. Um motor mal cuidado
pode consumir 50% a mais de combustível e produzir 50% mais CO2.
·
Verifique a pressão dos pneus, já que uma diferença, mesmo que
mínima, quanto aos valores da pressão correta pode significar um aumento de
combustível na ordem dos 5%.
·
Se a distância é pequena, vá a pé e deixe o carro na garagem.
Queime calorias e não petróleo.

http://www.seumadroga.com/2013/07/sustentabilidade-no-transporte-dicas.html#axzz2mBQlQh57
Outras opções
Um relatório divulgado no último mês de setembro pelo
Ministério do Meio Ambiente deixou todo mundo confuso. Segundo o documento, 8
dos 14 carros mais poluentes à venda no Brasil são movidos à álcool. Como
assim? O etanol brasileiro não ia salvar o mundo? Ele não era considerado um
combustível limpo, bem menos agressivo?
Sim, o etanol é mais limpo que a gasolina. Afinal, trata-se de um combustível renovável - suas emissões de CO2 (gás carbônico, que provoca o efeito estufa) são neutralizadas pela cana-de-açúcar plantada. O problema, em parte, está no motor flex que equipa a maioria dos carros novos. Ele sai da fábrica melhor regulado para a queima da gasolina, já que o mercado internacional não utiliza etanol. Resultado: com tanque cheio de álcool e combustão menos eficiente, um carro bicombustível acaba lançando no ar mais monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de hidrogênio.
Ainda que o etanol seja uma fonte de energia renovável, ele não parece ser garantia de um futuro livre de problemas ambientais e ameaças à saúde. Pelo menos é o que sugere um estudo feito por pesquisadores americanos em 2007. Usando um complexo modelo de computador que levou em conta variáveis como temperatura, intensidade da luz solar e índices pluviométricos, eles simularam a qualidade do ar em 2020 e descobriram que os níveis de ozônio - danoso ao sistema respiratório humano - aumentariam perigosamente em certas áreas dos EUA se todos os automóveis fossem movidos a álcool.
"Embora a queima do etanol reduza as emissões de dois poluentes cancerígenos, os níveis de outros gases aumentariam", afirma o cientista Marc Jacobson, da Universidade Stanford, um dos responsáveis pelo estudo. "Portanto, alguns tipos de câncer teriam a mesma incidência se a poluição fosse causada por fumaça de veículos movidos a gasolina." A solução, segundo Jacobson, não está no álcool, muito menos na gasolina, mas na conversão dos veículos em elétricos. "Isso eliminaria 10 mil mortes anuais por poluição do ar."
Sim, o etanol é mais limpo que a gasolina. Afinal, trata-se de um combustível renovável - suas emissões de CO2 (gás carbônico, que provoca o efeito estufa) são neutralizadas pela cana-de-açúcar plantada. O problema, em parte, está no motor flex que equipa a maioria dos carros novos. Ele sai da fábrica melhor regulado para a queima da gasolina, já que o mercado internacional não utiliza etanol. Resultado: com tanque cheio de álcool e combustão menos eficiente, um carro bicombustível acaba lançando no ar mais monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de hidrogênio.
Ainda que o etanol seja uma fonte de energia renovável, ele não parece ser garantia de um futuro livre de problemas ambientais e ameaças à saúde. Pelo menos é o que sugere um estudo feito por pesquisadores americanos em 2007. Usando um complexo modelo de computador que levou em conta variáveis como temperatura, intensidade da luz solar e índices pluviométricos, eles simularam a qualidade do ar em 2020 e descobriram que os níveis de ozônio - danoso ao sistema respiratório humano - aumentariam perigosamente em certas áreas dos EUA se todos os automóveis fossem movidos a álcool.
"Embora a queima do etanol reduza as emissões de dois poluentes cancerígenos, os níveis de outros gases aumentariam", afirma o cientista Marc Jacobson, da Universidade Stanford, um dos responsáveis pelo estudo. "Portanto, alguns tipos de câncer teriam a mesma incidência se a poluição fosse causada por fumaça de veículos movidos a gasolina." A solução, segundo Jacobson, não está no álcool, muito menos na gasolina, mas na conversão dos veículos em elétricos. "Isso eliminaria 10 mil mortes anuais por poluição do ar."
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